Nos últimos meses, conforme indicam dados do Ministério do Desenvolvimento Social, 2,39 milhões de famílias foram integradas ao programa Bolsa Família por meio de iniciativas de busca ativa direcionadas a pessoas em situação de vulnerabilidade.
Atualmente, o número de domicílios beneficiados atingiu a marca de 21,45 milhões neste mês, representando um aumento em relação aos 21,1 milhões registrados em março.
A ação dos assistentes sociais desempenhou um papel fundamental na identificação de famílias que atendem aos critérios estabelecidos, mas que não estavam previamente incluídas no programa Bolsa Família. Notavelmente, a maioria das novas concessões ocorreu por meio da busca ativa, um enfoque estratégico que visa alcançar as populações mais vulneráveis.
Descubra se seu nome está na lista do Bolsa Família

Conforme informado pelo Governo Federal, o montante médio do benefício do Bolsa Família distribuído em todo o país atingiu R$ 688,97 em outubro, representando um acréscimo de 0,30% em relação ao valor liberado no mês anterior, setembro.
O repasse neste período totalizou um investimento de R$ 14,67 bilhões, refletindo um aumento de 0,61% em comparação com os R$ 14,58 bilhões despendidos anteriormente.
Paralelamente, o governo deu início às concessões do adicional de R$ 50 destinado a bebês com idade entre 0 e seis meses, totalizando um repasse de R$ 13,9 milhões para 287 mil crianças.
No mesmo contexto, o acréscimo de R$ 150 para crianças de até 6 anos implica um investimento de R$ 1,36 bilhão. Adicionalmente, há uma alocação de R$ 30 milhões para 632,5 mil gestantes, provenientes do adicional de R$ 50.
Outros R$ 723 milhões, também por meio de um suplemento de R$ 50, são direcionados a 15,62 milhões de crianças e adolescentes com idades entre sete e 18 anos incompletos.
Passo a passo para se inscrever no programa
O processo de inscrição no Bolsa Família envolve alguns passos específicos. Vale ressaltar que o programa é gerenciado pelo governo brasileiro e está sujeito a possíveis alterações nas suas regras ao longo do tempo. Aqui está um guia geral sobre como se inscrever:
Verificar os requisitos
Certifique-se de que sua família atenda aos requisitos de renda estabelecidos pelo programa. A renda per capita deve ser de até R$ 89,00 para extrema pobreza e entre R$ 89,01 e R$ 178,00 para pobreza.
Cadastro Único (CadÚnico)
Realize o cadastro da sua família no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). Esse cadastro é uma espécie de registro que contém informações socioeconômicas das famílias em situação de vulnerabilidade.
Consulta de elegibilidade
Após o cadastro no CadÚnico, a família pode consultar a elegibilidade para o Bolsa Família. Essa verificação pode ser feita por meio do responsável familiar no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) ou na prefeitura do município.
Registro no programa
Caso a família seja considerada elegível, será registrada no programa Bolsa Família.
Recebimento do Cartão Bolsa Família:
Após o registro, a família receberá o Cartão Bolsa Família. Esse cartão é utilizado para efetuar os saques dos valores mensais disponibilizados pelo programa.
Cumprir condicionalidades
É importante cumprir as condicionalidades estabelecidas, como manter as crianças na escola e realizar os acompanhamentos de saúde conforme orientações.
Atualização cadastral
Mantenha o cadastro atualizado, informando qualquer alteração na composição familiar, endereço ou outras informações relevantes.
Acompanhamento e orientação
Esteja em contato com os órgãos responsáveis, como o CRAS, para receber orientações e informações sobre o programa.
É fundamental lembrar que o processo exato pode variar, e é recomendável verificar as orientações específicas da gestão do Bolsa Família no momento da inscrição. O acompanhamento regular das informações divulgadas pelo governo também é importante para estar ciente de eventuais mudanças nas regras do programa.
A inclusão de milhões de famílias no programa Bolsa Família nos últimos meses, mediante a busca ativa por parte dos assistentes sociais, destaca o comprometimento do governo em enfrentar a vulnerabilidade socioeconômica.
O aumento no valor médio do benefício, assim como os investimentos em adicionais para bebês, crianças e gestantes, refletem a preocupação em proporcionar um suporte mais abrangente às famílias em situação de vulnerabilidade.
Essas medidas buscam não apenas aliviar a condição financeira imediata, mas também promover ações de inclusão social, educação e saúde. A evolução do programa mostra um esforço contínuo em atender às necessidades fundamentais dessas famílias, contribuindo para um desenvolvimento mais equitativo e sustentável.